23/12/2015

A batalha invencível com as baterias

Como já me havia sido dito aquando do check-up na Toyota, a bateria do Corolla já apresentava sinais de não estar nas melhores condições. Em altura de festas e antes que ficasse apeado, optei por efectuar a substituição.
Também já era notória uma diminuição da iluminação (exterior e interior) quando virava o volante sem estar a circular e quando accionava os vidros eléctricos, situações essas que ainda se mantêm, apesar de menos notórias, o que pode indiciar alguma falha ao nível do alternador, algo que terá que ser verificado na próxima revisão.
A bateria resistiu durante quase cinco anos ao serviço diário desde a aquisição do Corolla e percorreu, desde então, 85 mil quilómetros. A nova, uma Tudor de 62A custou 67€ e foi colocada aos 191166km.

18/12/2015

Conversa de semáforo

Por entre a hora de ponta da cidade, calhou a parar ao meu lado um companheiro das duas rodas montado numa Honda NC (uma X... não reparei se 700 ou 750). O advento da NC ditou o fim da produção da CBF, passando esta a tomar o lugar de primeira grande mota (houve até quem pensasse que a NC, apanhada com a camuflagem em testes, seria a nova CBF), a mota do aprendiz de motociclista, o verdadeiro cavalo de trabalho que ensina as artes aos aprendizes.
Escusado será dizer que, sendo um feliz (e satisfeito) proprietário de uma CBF e tendo até experimentado a NC, continuo sem perceber a razão para uma aceitação tão grande e de tanto alarido (e discussão de café) em torno da hipotética superioridade da NC... talvez os menos 1000-1200€ no preço da NC vs CBF possam ser uma justificação para alguns, mas mesmo assim, não me convence. Não trocaria a CBF por uma NC, fosse em que versão fosse.

Parado ao meu lado, e após o cordial cumprimento, perguntou-me de dentro do seu capacete modular aberto quanto gastava a CBF. A minha resposta foi "quatro e meio, cinco se andar sempre e só em cidade"... e vi um queixo cair! 
Isso é muito bom! - disse-me, antes de acrescentar que fazia na casa dos 4.0l/100km, desejar um bom fim-de-semana e boa viagem, o que consegui retribuir antes de sairmos do semáforo. Não falámos depressa, o semáforo é que era demorado.

28/11/2015

Revisão ao 320i: já tardava!

Contando 131113km no total e alguns anos após a revisão anterior, este sábado era ideal para dar alguma atenção ao E30.
Dos trabalhos fizeram parte a mudança de óleo (5W40), substituição do filtro do oléo, do filtro do ar e substituição do líquido do circuito de refrigeração após limpeza do mesmo.
Até à limpeza do circuito tudo bem, sangrar o circuito... começou a macacada! Os blocos M20 gostam de ter o circuito sangrado quando têm a frente levantada (já não era novidade), caso contrário o ponteiro da temperatura começa rapidamente a chegar à zona vermelha. Tudo havia sido feito de forma correcta, mas o motor teimava em querer aquecer. A causa? Tão simples quanto difícil de encontrar. 
O tubo que vai do radiador ao vaso de expansão, já dentro do vaso, tem dois pontos onde deixa sair o líquido. Um mergulhado no líquido, com saída perto do fundo do vaso, e outro junto ao bocal do mesmo. Pois este superior, pouco mais é que o buraco de uma agulha, estava entupido (a obstrução era algo de consistência semelhante à da borracha, a origem não se apurou) o que evitava a circulação do líquido de forma eficiente e levava ao sobre-aquecimento. Recorrendo a uma broca e ao compressor, conseguiu desobstruir-se o pequeno furo e tudo voltou ao normal.
Tempo da intervenção, uma tarde inteira! Custo do material, cerca de 60€, com direito a lavagem de motor e cera para o tablier.

27/11/2015

Pousa-pés

Os pousa-pés do pendura da CBF são em borracha, são, basicamente, um anel de borracha sobre um eixo de metal, com um encaixe um tanto ao quanto duvidoso. Tão duvidoso que é "natural" a borracha começar a rodar sobre o eixo de metal, quando se sobe para a mota, desfazendo nos pontos de encaixe.
Como o esquerdo já estava completamente desintegrado, tratei de adquirir um novo num representante (era mais caro comprar fora e/ou importar), tendo custado 10.14€ (um roubo, a meu ver). 
A substituição é rápida e simples, basta tirar o parafuso que fixa o pousa-pés ao seu suporte, remover o pino que serve de eixo de rotação do pousa-pés, retirar uma anilha e substituir a borracha, voltar a montar no processo inverso e... está feito.

Ao que me foi possível apurar, o original e o novo que foi instalado não são exactamente iguais. Os sulcos na zona superior são ligeiramente diferentes e, a avaliar pela maior mobilidade da borracha, em breve terei que encontrar uma solução definitiva para esta questão.

22/11/2015

Buzina da CBF

Desde a aquisição da CBF que a buzina sempre esteve meio rouca e, apesar do tratamento que levou com WD40, acabou por deixar de emitir som quando era necessário (a falta de uso certamente também ajudou).
Em contacto com um representante da marca Honda, fui informado que o valor da buzina de origem era na casa dos 90€ (?!?) o que é um valor completamente absurdo, o que me levou a procurar algo na concorrência.
Não muito mais tarde consegui uma por 7.65€, com um único senão... era cromada (ver foto), o que ficaria a destoar demasiado no conjunto. Nada que uma lata de tinta preta fosca que andava perdida no meio dos produtos de limpeza não resolvesse!
Sendo o acabamento do cláxon rugoso, limitei-me a limpar a superfície, segurando-o pela fixação com um alicate de grifos e aplicar a tinta em spray. O resultado da pintura, não sendo espectacular, foi bastante satisfatório, tendo-se procedido, no dia seguinte, à aplicação no suporte antigo (para evitar mais pinturas), refeitas as ligações... o som emitido é bem mais fraco do que a anterior e rouca buzina... mas ainda assim, é suficiente para a utilização dada (alertar para a presença).
Resultado final

16/11/2015

Uma bateria nunca vem só?

Como se o apontamento de sábado não fosse suficiente, no dia seguinte, para não se ficar atrás, a bateria da CBF entregou a alma ao criador com uma patética tentativa de arranque do motor... ou deverei antes dizer, com um sonolento e imperceptível resmungar típico de quem se virá para o outro lado para continuar a dormir quando o tentam acordar.
EXIDE bike maintenance free
Posto isto, hoje era dia de ir às compras, tendo encontrado uma bateria por 41€ na Fernando Duarte Gonçalves. A caixa de cartão que servia de embalagem pareceu-me demasiado grande para uma bateria tão pequena e, de facto, era. Dentro da caixa vinha uma bateria, seis embalagens de ácido, parafusos e porcas e um manual de instruções... a embalagem não referia a necessidade de montagem da própria bateria. Apanhado de surpresa mas a tarefa de encher as células com o ácido acabou por ser mais simples do que apertar os terminais à bateria (as porcas, nesta bateria estão soltas, e os terminais da cabelagem são ligeiramente maiores do que os pólos da bateria) o que acabou por se revelar a tarefa mais difícil de toda a operação.
Bateria devidamente fixa no local e a CBF lá acordou ao pressionar do botão de arranque e, para não me fazeres passar vergonhas, só sais amanhã!

14/11/2015

Toyota Day


Como já havia acontecido, mas organizado pela Honda, a Toyota Portugal organizou um Toyota Day para realização de um check-up às viaturas dos clientes da marca.
O Corolla, apesar de ter estado recentemente na presença do mecânico, também teve direito à sua vistoria com o conta-quilómetros a totalizar os 190428km.
Por entre os parâmetros que constavam para verificação, foram apontados os seguintes como estando a precisar de acção, afinação do travão de mão (demasiado curso da manete, pois a eficiência mantêm-se), fuga de óleo do motor (resquícios da substituição do tensor da corrente) e estado dos tapetes (o do condutor está bastante mal tratado, desfiado até, mas não roto) e como estando a precisar de intervenção urgente, o estado da bateria (nunca deu sinal de fraqueza até hoje).
Escrever sobre aventuras por "falta de bateria" seria tema para horas de leitura, o importante é ter em mente que, geralmente, é no Inverno que estas aventuras acontecem.

31/10/2015

Substituição dos amortecedores do Corolla

Após ter percorrido 190169km foram trocados os amortecedores do Corolla.
Pouco tempo depois de ter ido à inspecção periódica obrigatória, o amortecedor dianteiro direito começou a bater ao circular em piso mais degradado e/ou em irregularidades quando se curvava para a esquerda. Numa visita à oficina, conseguiu-se apurar, por verificação da inexistência de folgas possíveis, que o barulho, bem como uma vibração que se sentia há já algum tempo ao circular, deveria ter origem no amortecedor. Optou-se por encomendar quatro Kayaba Excel-G (com os respectivos batentes e guarda-pós) para proceder à substituição de todos os quatro amortecedores de origem, mesmo não estando os traseiros tão degradados como os dianteiros (o dianteiro direito tinha bastante folga no êmbolo, que era a origem do bater audível).
A remoção dos dianteiros é um processo bastante fácil, sendo a única "complicação" a necessidade de comprimir as molas com ferramenta própria (não vale a pena correr riscos e inventar) para as poder colocar nos novos amortecedores, o acesso aos pontos de fixação estão, todos eles, acessíveis. Já os amortecedores traseiros têm, cada um deles, duas porcas que são removidas por cima, sendo necessário tombar o banco traseiro a fim de remover as forras laterais da mala para as alcançar.
O preço dos quatro amortecedores, respectivos batentes e guarda-pós, totalizou 245.51€... e acabaram-se as vibrações e os barulhos.

22/10/2015

Mais uma revisão na Honda PCX: 32000km

Sem dramas e sem queixas, a PCX voltou ao representante (Motorway) a fim de efectuar mais uma revisão, desta feita aos 33414km. 
Troca do óleo (semi-sintético 4T 10W30 da Castrol), substituição da vela (CPR7EA-9 da NGK) e 0.8 horas de mão-de-obra totalizaram 48.95€.
Para a próxima revisão, ficou desde já combinado, efectuar a verificação do estado dos roletes (ainda são os de origem e a verificação é de 12 em 12 mil quilómetros) e também a eventual substituição das pastilhas de travão (que, deverão ser ainda as originais, pelo menos nunca foram cobradas pastilhas em nenhuma intervenção anterior).
Sem mais a registar e, parafraseando um saudoso engenheiro, a PCX despede-se com amizade até um próximo episódio.

29/08/2015

Conta-quilómetros?

O 320i começou a fazer consumos estranhos, mais elevados do que o normal, a causa era mecânica... mas ao nível de relojoaria. Os carretos do conta-quilómetros VDO duraram 26 anos até começarem a dar sinais de estarem danificados, tendo falhado de vez pouco antes da inspecção periódica obrigatória este mês.
O BMW E30, durante a sua produção, teve quadrantes de duas marcas, Motometer e VDO, ambos são reparáveis, substituindo carretos que passam o movimento do motor eléctrico do conta-quilómetros para as rodas dentadas que nos apresentam os números da distância percorrida. As diferenças entre o Motometer e o VDO prendem-se apenas com os carretos (diâmetro e número de dentes) e é necessário levar isso em conta aquando da aquisição dos novos carretos para que tudo fique a trabalhar em condições e... felizmente há, no fórum do E30 Portugal, quem venda os carretos necessários para a reparação de ambas as marcas.

Os passos para a remoção do quadrante e reparação do conta-quilómetros são os seguintes:

Remover o fundo do tablier que é fixo em quatro pontos, três molas e um parafuso (é o único que não está à vista, fica por baixo fixando à blindagem da coluna de direcção, no meu caso é um parafuso, não sei precisar como será originalmente). As molas saem rodando-as um quarto de volta antes de as puxar.
O resguardo deverá estar encaixado junto aos pedais em dois locais, na montagem há que ter isso em atenção para que o resguardo não caia em andamento.
A seguir à remoção do resguardo deve remover-se um painel de plástico que se encontra entre o quadrante e a coluna de direcção, este painel é fixado por dentro com duas "porcas" redondas, uma de cada lado. A da fixação direita deverá ser a mais difícil de desapertar pelo menor espaço disponível.
Este painel tem que ser removido para se conseguir alcançar os parafusos que fixam a parte inferior da moldura do quadrante e do próprio quadrante ao tablier e deve ser removido com algum cuidado... este plástico já deverá ter uma idade considerável e é comum partirem-se as pontas onde esta prende na moldura do quadrante.

Passo seguinte é desapertar dois parafusos na parte superior da moldura de plástico do quadrante e quatro na inferior.
Os parafusos na zona superior não merecem reparo, já os da zona inferior sim. Estes parafusos são de duas cores, os pretos (mais longos) junto aos cantos inferiores da moldura e dois cromados ao centro (mais curtos). No processo de montagem há que ter em atenção NÃO trocar estes parafusos, ou irá danificar-se a placa integrada do quadrante de forma irreversível! 
Removida a moldura, resta desapertar mais dois parafusos na zona superior do quadrante para que este fique "solto".
Puxando pelo plástico onde os parafusos estavam, inclina-se painel para fora de forma a que a frente fique voltada para baixo (deitando sobre o plástico que esconde a coluna de  direcção) a fim de chegarmos às fichas de ligação do quadrante.
Existem duas fichas, uma de cada lado, para serem desligadas é necessário levantar o fixador preto (colocando uma chave de fendas larga usando-a como alavanca, os fixadores levantam sem esforço) para se conseguir soltar as fixas do quadrante. Depois de solto, consegue-se remover o mesmo passando-o pelo lado direito, entre o tablier e o volante.
Vem agora a parte da "relojoaria".


Os parafusos que se podem ver na periferia do lado de trás do quadrante, são os que fixam o plástico transparente (o "vidro") do quadrante, havendo um ao centro por cima da tomada amarela que se vê na foto. Ao todo deverão ser nove (9) parafusos... o meu só já tinha oito.
Na foto podem ver-se, na zona inferior, duas pequenas abas de plástico branco, estas devem ser levantadas (com cuidado) para se conseguir separar a parte de trás do quadrante do "vidro".
Depois de aberto, falta remover o manómetro do velocímetro da sua fixação. Esta fixação é feita por quatro parafusos (visíveis na foto anterior, na parte mais elevada do quadrante, os localizados à direita), depois de serem retirados, deve puxar-se o velocímetro para fora, é possível que pareça que está preso, e está. Ao puxar o velocímetro está a desligar-se a da ficha pela qual este recebe a informação para o seu funcionamento, nada de anormal.


Eis a causa do problema!
Do lado direito do velocímetro, protegidas por um plástico transparente, vai ser visível um jogo de carretos em plástico. 
O comum é ser o carreto mais pequeno o responsável, geralmente começa por estalar começando a saltar sobre o carreto adjacente, acabando por partir os dentes (o plástico não dura para sempre!) e fazendo, eventualmente, partir dentes ao carreto maior (o que acabou por acontecer também).

O plástico transparente está fixo com dois parafusos que têm que ser removidos para chegar aos carretos (são visíveis na foto anterior). 
Para que o plástico saia, depois de remover os parafusos, deve empurrar-se a placa integrada o suficiente para que se consiga desencaixar o plástico, a folga que se consegue é mais do que suficiente.
Segue-se a extracção do carreto preto e do outro mais pequeno para substituição. 
O carreto pequeno está originalmente montado num casquilho metálico que tem que ser removido para colocar o novo carreto. A remoção deve ser feita com muito cuidado, evitando puxar para que não se danifique o motor eléctrico do lado oposto do veio. Optei por ir cortando o casquilho com um alicate de corte até que este acabasse por abrir e sair sem esforço. 
Antes de passar ao passo seguinte, é aconselhável remover os restos dos dentes e limpar/desengordurar o carreto "amarelo", isto serve para evitar que, depois de tudo montado no sítio, o conta-quilómetros não funcione.
Limpar antes de montar!

O carreto maior (que é duplo) deve ser colocado primeiro encaixando no "amarelo" e posteriormente é colocado o pequeno. Este vai entrar bastante justo, pelo que, é de esperar alguma resistência.
Depois de colocado o carreto pequeno em posição, é inverter o processo e montar tudo novamente, começando pelo plástico de protecção/fixação dos carretos, colocação do velocímetro no quadrante (com o devido cuidado no encaixe da ficha) e por aí em diante. Novamente, chamo a atenção para os parafusos que, se trocados, podem danificar a placa do quadrante, os que asseguram a fixação da moldura do quadrante.
Posteriormente, é aconselhável circular durante algumas dezenas de quilómetros para ver se tudo está efectivamente a funcionar... é só mais uma boa desculpa para dar uma volta.



21/07/2015

Uma vedeta internacional

Este foi o primeiro dia de trabalho depois de duas semanas de férias, foi também um dia de calor... um daqueles dias em que, pelo simples facto de vestir o equipamento, me sentia a cozer em lume brando mesmo com a CBF parada à sombra.
Com o motor já a trabalhar, consegui colocar as mãos dentro das luvas a custo enquanto pensava que, assim que arrancasse, tudo ficaria melhor, e ficou. Ficou tão "melhor" que um percurso de oito quilómetros se tornou num de 80 e picos quilómetros em ritmo de passeio. Não, a bateria não estava a precisar de carga, não estava a precisar de desabafar, estava só a precisar de rolar de motor a ronronar por paragens mais frescas até me apetecer voltar para a casa... só porque sim.
Havia algo de estranho no comportamento da mota enquanto percorria a N9-1 (conhecida por estrada da lagoa azul), parecia uma dança em que a "ela" não parava de abanar o rabo para cima e para baixo... lembrei-me então que ainda não tinha voltado à configuração "normal" da suspensão traseira, deveria ser isso ou, talvez, eu a tomar consciência da falta do incremento de peso da semana anterior? Já trato disso quando parar.
Chegado ao Cabo da Roca, consegui encontrar um local bom para parar e tirar uma foto à Bufas com o cruzeiro em pano de fundo, ainda estava a guardar telefone e dirigem-se a mim de forma pouco compreensível. Eram duas "asiáticas" queriam uma foto "dela" (obviamente, minha não seria de certeza)... Bufas, rapariga, eu não te disse que comigo ias ser uma vedeta internacional?
Voltei a colocar a mola do amortecedor na posição "média" e lá fomos nós ao mesmo ritmo de passeio a que viemos (podia ser psicológico, mas agora podia jurar que já não havia abanicos de peida) até chegar à avenida marginal onde, sem surpresas nesta altura, as paragens nos semáforos são constantes. Perto de um hotel, uma família passa na passadeira protegida pelo semáforo verde para os peões, a menina loira que um homem alto de cabelo claro levava pela mão, fica fascinada a olhar na nossa direcção. A Bufas, envergonhada (e ruborizada, apesar de não se notar muito por causa da cor da pele) por se sentir de novo o centro das atenções, acanhou-se e tive que ser eu a acenar a menina do vestido cor-de-rosa que de volta sorriu e acenou... com as duas mãos até nos perder de vista! Bufas, rapariga, és uma estrela internacional... mesmo no teu país de registo!
Quando se anda de automóvel, isto não acontece, pois não?

30/05/2015

Passeio CBF Portugal e amigos... até Fajão.

Depois de estarem acertadas as questões geográficas e de confirmadas as presenças, eis que chegou finalmente o dia do passeio!
Havia ficado combinado haver dois grupos, um que iria seguir por AE (e que saia mais tarde) e outro que seguiria por estradas nacionais com ponto de encontro numa estação de serviço à saída de Lisboa que já estava animada com inúmeros grupos crescentes em elementos com os mais variados destinos. 
Cinco motas, três da zona de Lisboa e duas da margem sul, que daqui partiam em direcção a Montinhos (junto a Coruche), onde iríamos efectuar a primeira paragem, a do café, e para somarmos mais uma mota ao grupo para seguir caminho pela N251 até Couço onde, sempre pelas margens do Rio Sorraia, tomámos a direcção da N2 que encontrámos já junto à barragem de Montargil.
A mais longa estrada de Portugal levou-nos por Ponte de Sor, Bemposta, cruzando o rio Tejo imediatamente antes de passar em Abrantes onde a N2 se cruza com a A23 e onde demos de caras com o grupo (de três motas) que se deslocava pelas AE. 
Deixámos o distrito de Santarém entrando no de Castelo Branco, sempre pela N2, passando por Vila de Rei com o centro geodésico do país, para parar já na Sertã devido a desidratação, nossa, pois este era estava a ser um belo dia com temperaturas quentes, e também de algumas das montadas.
A paragem seguinte seria no centro de Pedrogão Grande onde nos esperavam os três elementos que optaram pela rota de AE e um quarto elemento Coimbrense.



Voltámos à nossa N2, cruzando terras de nomes peculiares e também mais animada de curvas do que na primeira etapa, deixando-a em favor da N344 após passar a Portela do Torgal já dentro do distrito de Coimbra. A N344 cruza o rio Unhais e segue pelo topo do maciço elevado de forma serpenteante permitindo uma vista privilegiada sobre a albufeira do rio Zêzere formada pela barragem do Cabril, este cenário mantêm-se até perto de uma aldeia de nome Vale Serrão, onde a estrada começa a descer em direcção à vila de Pampilhosa da Serra.
Cruzámos o centro da vila, passando frente à câmara municipal e à igreja, cruzando novamente o rio Unhais para começar a trepar a N112 (que já pouco tem do seu percurso original) desde o seu início, na qual nos surgiu a indicação para Fajão, o local combinado para o almoço. A estrada municipal que se segue, vai-se retorcendo e subindo até desembocar numa estrada larga no cimo das serras, com o parque eólico de um lado e uma visão sobre montes e vales a perder de vista do outro, antes de nova indicação nos fazer precipitar numa descida íngreme e estreita até às casas de xisto que compõem a aldeia de Fajão.

Restaurante O Pascoal.















O regresso foi o caminho inverso... mas não na totalidade. Despedimo-nos de uma parte do grupo que se dirigiu ao Encontro Internacional de Motas Goldwing, a outra repetiu o caminho até à N112 mas, em vez de voltar a Pampilhosa da Serra, seguiu para norte percorrendo a restante N112 até esta se encontrar com a N2 para seguir até Pedrogão Grande para uma segunda despedida, desta feita ao nosso companheiro de Coimbra e voltámos a seguir viagem rumando a sul repetindo o trajecto da manhã parando desta vez em Vila de Rei, por causa da sede, e em Couço para a derradeira despedida do grupo... não sem antes haver um episódio caricato com uma senhora que, sentada numa caixa de fruta, vendia produtos hortícolas em frente à estação de serviço onde parámos, tendo participado activamente nas despedidas, desejando-nos boa viagem de regresso... dali até casa, já não houve história, só apetite para uma próxima vez.


28/05/2015

Vehicle & Operator Services Agency

Este nome algo pomposo que abrevia como VOSA, é uma página disponível onde é possível consultar informação referente a recalls efectuados pelos mais variados fabricantes de veículos, sendo apenas necessário escolher o fabricante e o modelo, para obter uma listagem das anomalias. 
A listagem apresenta em específico qual a anomalia, o início e o fim de produção, bem como, os VIN (o número de chassis/quadro ou número de identificação do veículo, do inglês Vehicle Identification Number) da série que apresenta aquela anomalia.

Esta ligação ficará também disponível permanentemente no marcador "Páginas de relevo" dada a sua incontornável importância.