Depois de estarem acertadas as questões geográficas e de confirmadas as presenças, eis que chegou finalmente o dia do passeio!
Havia
ficado combinado haver dois grupos, um que iria seguir por AE (e que
saia mais tarde) e outro que seguiria por estradas nacionais com ponto
de encontro numa estação de serviço à saída de Lisboa que já estava
animada com inúmeros grupos crescentes em elementos com os mais variados
destinos.
Cinco
motas, três da zona de Lisboa e duas da margem sul, que daqui partiam
em direcção a Montinhos (junto a Coruche), onde iríamos efectuar a
primeira paragem, a do café, e para somarmos mais uma mota ao grupo para
seguir caminho pela N251 até Couço onde, sempre pelas margens do Rio
Sorraia, tomámos a direcção da N2 que encontrámos já junto à barragem de
Montargil.
A mais longa
estrada de Portugal levou-nos por Ponte de Sor, Bemposta, cruzando o rio
Tejo imediatamente antes de passar em Abrantes onde a N2 se cruza com a
A23 e onde demos de caras com o grupo (de três motas) que se deslocava
pelas AE.
Deixámos o
distrito de Santarém entrando no de Castelo Branco, sempre pela N2,
passando por Vila de Rei com o centro geodésico do país, para parar já
na Sertã devido a desidratação, nossa, pois este era estava a ser um
belo dia com temperaturas quentes, e também de algumas das montadas.
A
paragem seguinte seria no centro de Pedrogão Grande onde nos esperavam
os três elementos que optaram pela rota de AE e um quarto elemento
Coimbrense.
Voltámos
à nossa N2, cruzando terras de nomes peculiares e também mais animada
de curvas do que na primeira etapa, deixando-a em favor da N344 após
passar a Portela do Torgal já dentro do distrito de Coimbra. A N344
cruza o rio Unhais e segue pelo topo do maciço elevado de forma
serpenteante permitindo uma vista privilegiada sobre a albufeira do rio
Zêzere formada pela barragem do Cabril, este cenário mantêm-se até perto
de uma aldeia de nome Vale Serrão, onde a estrada começa a descer em
direcção à vila de Pampilhosa da Serra.
Cruzámos
o centro da vila, passando frente à câmara municipal e à igreja,
cruzando novamente o rio Unhais para começar a trepar a N112 (que já
pouco tem do seu percurso original) desde o seu início, na qual nos
surgiu a indicação para Fajão, o local combinado para o almoço. A
estrada municipal que se segue, vai-se retorcendo e subindo até
desembocar numa estrada larga no cimo das serras, com o parque eólico de
um lado e uma visão sobre montes e vales a perder de vista do outro,
antes de nova indicação nos fazer precipitar numa descida íngreme e
estreita até às casas de xisto que compõem a aldeia de Fajão.
Restaurante O Pascoal. |
O regresso foi o caminho inverso... mas não na totalidade. Despedimo-nos de uma parte do grupo que se dirigiu ao Encontro Internacional de Motas Goldwing,
a outra repetiu o caminho até à N112 mas, em vez de voltar a Pampilhosa
da Serra, seguiu para norte percorrendo a restante N112 até esta se
encontrar com a N2 para seguir até Pedrogão Grande para uma segunda
despedida, desta feita ao nosso companheiro de Coimbra e voltámos a
seguir viagem rumando a sul repetindo o trajecto da manhã parando desta
vez em Vila de Rei, por causa da sede, e em Couço para a derradeira
despedida do grupo... não sem antes haver um episódio caricato com uma
senhora que, sentada numa caixa de fruta, vendia produtos hortícolas em
frente à estação de serviço onde parámos, tendo participado activamente
nas despedidas, desejando-nos boa viagem de regresso... dali até casa,
já não houve história, só apetite para uma próxima vez.
Vídeo do passeio: http://cbfportugal.blogspot.pt/2015/06/encontro-cbf-portugal-amigos-pampilhosa.html
Texto e fotos integralmente copiados da página do fórum CBF Portugal: http://cbfportugal.blogspot.pt/2015/05/passeio-cbf-portugal-e-amigos-ate-fajao.html
Texto e fotos integralmente copiados da página do fórum CBF Portugal: http://cbfportugal.blogspot.pt/2015/05/passeio-cbf-portugal-e-amigos-ate-fajao.html
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