Para tomar o pequeno-almoço foi necessário deslocar-nos até a um restaurante de uma estação de serviço ali perto (tal como referido anteriormente, o quiosque/café do parque estava fechado), isto depois de desarmadas as tendas, arrumar tudo nas motas e fazer os pagamentos da estadia (qualquer coisa como 6.40€).
O pequeno-almoço deixou a desejar, apesar de ainda estarmos em Portugal, quase que éramos vistos como extra-terrestres, e o pequeno-almoço foi francamente caro para a qualidade que tinha... o Javali é definitivamente o estabelecimento a não visitar.
Aproveitando o maravilhoso dia de sol que tínhamos pela frente, acabámos por rumar em direcção a Espanha, passando, e parando, junto à Ponte de Alcántara (os romanos sabiam o que faziam, ou a ponte não teria chegado aos nossos dias) para tirar fotos, esticar as pernas e ser realmente estrangeiros (nenhum motociclista que se cruzava cumprimentava de volta... estranho).
Da Ponte de Alcántara o destino passou a ser Cáceres, onde iríamos almoçar, tendo a ligação até lá sido do pior que vivi a nível de bombardeamento de insectos (suplantado logo a seguir pelo troço seguinte até Badajoz... o som era equivalente a pipocas!), tendo sido a primeira coisa a fazer assim que parámos as motas, remover a amalgama de cores, asas e cascas das viseiras.
Cáceres não tendo muito movimento à nossa chegada (também não tínhamos aviso que lá íamos) valeu essencialmente pelo almoço, num restaurante italiano, o Pastafiore, onde o serviço foi exemplar a todos os níveis.
Os dois restantes, eu incluído, rumaram até à entrada de Lisboa via N10 por Vila Franca, tendo pessoalmente acabado o passeio de volta a Monsanto (o parque florestal em Lisboa).
O passeio totalizou cerca de 900 quilómetros e considero que foi um excelente teste para Julho, quer a nível de logística, quer a nível de endurance, faltando apurar alguns pormenores, mais em concreto, espaço de arrumação na mota.
Trajecto do segundo dia: