Aproveitando um domingo meio nublado encurralado entre dias de chuva, decidimos matar saudades de uma iguaria regional, o maranho, e para tal, montámo-nos na CBF e arrancámos em direcção a Pedrogão Grande, mais concretamente, ao restaurante Lago Verde, junto à barragem do Cabril, com vista panorâmica sobre a albufeira.
A ida foi por AE, por uma questão de duração da viagem, na qual efectuámos duas paragens, a primeira na estação de serviço de Santarém, para esticar as pernas, e a segunda já na Sertã para abastecer e tomar um café ao sol que, por fim, perdia a vergonha e dava um verdadeiro ar de Primavera ao domingo.
Arrancámos da Sertã em direcção ao restaurante passando por Pedrogão Pequeno o que nos permitia passar com o motor a ronronar pela barragem e ver uma albufeira enorme fruto do Inverno rigoroso, não me lembro de ver uma cota tão elevada antes... se calhar porque, geralmente, só cá vinha mesmo nas férias de Verão.
Com direito a mesa junto à janela para melhor admirar as vistas... lá satisfizemos os desejos.
Com direito a mesa junto à janela para melhor admirar as vistas... lá satisfizemos os desejos.
À esquerda a barragem do Cabril, à direita a albufeira da barragem de Castelo de Bode junto a Vila Nova. |
Barrigas devidamente tratadas com uma sopa de peixe, os maranhos e recomendável sobremesa, seguiram-se fotos para a posterioridade, cenas e tal, lá decidimos rumar à cidade dos templários, parando em Vila Nova junto à albufeira da barragem de Castelo de Bode, antes de chegar à igreja de Sta. Maria dos Olivais já em Tomar para uns minutos de relaxe ao sol antes de seguir em direcção ao jardim das portas do sol em Santarém, que já pouco fazia jus ao nome, dado o horário tardio de chegada, no entanto, ainda havia sol suficiente para deitar um olhar e apreciar as vistas sobre as terras Além Tejo.
A partir de Santarém o destino era "A casa", onde chegámos cerca de 10 horas e 500 quilómetros depois da partida, crivados de mosquitos, já cansados, mas muito satisfeitos com este primeiro passeio mais longo, a dois, de moto.
O primeiro grande passeio a dois... ou antes, a três. |
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