Yamaha MT09, o motor, tri-cilíndrico a quatro tempos com 847cc de capacidade, debita 115cv de potência e 87.5Nm de binário, para um conjunto com o peso de 188kg (mais 3kg na versão equipada com ABS).
A Yamaha alega que a nova MT09, vendida sobre o slogan "the dark side of Japan", foi concebida para ser usada numa vasta gama de situações, desde as deslocações para o trabalho até aos passeios de fim-de-semana e tudo o que puder ser compreendido entre isso.
Ao montar a MT09, cortesia do representante da Yamaha MJPaiva, as duas primeiras coisas que saltam aos sentidos são o parco peso e a diminuta largura na junção do banco com o depósito. O arranque é feito recorrendo a um cursor em vez do familiar botão (o cursor tem também a função de corte), que anima o tri-cilíndrico com um som agradável e algo revelador do que dali viria a seguir, junto ao start existe um outro botão, o de D-Mode, que faz a comutação entre os mapas funcionamento do motor entre os modos STD (normal), A (anormal) e B (brando, isto usando as palavras do vendedor). Foi-me aconselhado que começasse no modo B... e não usei nenhum outro modo, desta vez.
Ao montar a MT09, cortesia do representante da Yamaha MJPaiva, as duas primeiras coisas que saltam aos sentidos são o parco peso e a diminuta largura na junção do banco com o depósito. O arranque é feito recorrendo a um cursor em vez do familiar botão (o cursor tem também a função de corte), que anima o tri-cilíndrico com um som agradável e algo revelador do que dali viria a seguir, junto ao start existe um outro botão, o de D-Mode, que faz a comutação entre os mapas funcionamento do motor entre os modos STD (normal), A (anormal) e B (brando, isto usando as palavras do vendedor). Foi-me aconselhado que começasse no modo B... e não usei nenhum outro modo, desta vez.
Já a circular, estranho a sensação de não ter mota à minha frente, a posição do condutor é chegada à frente, quase em cima do guiador e sem nada imediatamente à frente dos olhos a não ser o alcatrão que começa a passar cada vez mais depressa, o pequeno painel com as informações para o condutor está deslocado para a direita, ajudando ainda mais a esta sensação. O guiador é largo mas a posição é natural e rapidamente se ganha à-vontade para circular entre as filas de carros parados até à primeira posição dos semáforos... dos quais se sai com uma aceleração forte (isto é o modo B?!) seguindo pelas relações seguintes até que se fica sem espaço para mais e se volta ao início no semáforo seguinte. Leve e ágil, é como se descreve a MT09 no trânsito.
Em ambientes mais abertos, sem exageros no entusiasmo (nem no espaço, nem no tempo, que a volta foi pequena ao ponto de ter sido sugerido pelo vendedor um outro teste mais longo a fim de melhor conhecer a máquina), a única coisa que poderia, eventualmente, apontar como negativo seria a suspensão dianteira aparentemente demasiado branda, não fora este pormenor e teria ficado profundamente desapontado com a actual montada, pois em tudo o resto a MT09 é impressionante, fazendo justiça ao slogan.
A primeira frase que disse quando me perguntaram a minha opinião enquanto tirava o capacete e dava lugar ao seguinte para arrancar com a Yamaha laranja foi "esta mota é um hooligan!" (sim, eu só usei o modo Brando).
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